O inicio
Pensei e repensei como havia de começar um blog já que
tanta gente tem blogs.
Pensei, se calhar o ideal é beber antes, assim não digo
nada de jeito mas fica feito. Mas não, não podia ser, o inicio tem que ser
qualquer coisa, então nada melhor do que escrever um texto ás 3 da manha, com o
canal historia a passar algo inédito, documentários sobre a segunda guerra
mundial, com a minha esposa a dormir profundamente assim como o meu filho. Tudo isto seria fantástico, ter o filho ao lado, sempre bom. Apenas falta é referir que
ele está a dormir junto á mãe, e junto a mim claro, na minha cama e claro na minha almofada, a qual ele
muito cuidadosamente procura babar com o máximo de baba que consegue produzir.
Adoro repousar a cabeça naquele pano encharcado e sentir aquela baba toda na orelha quando me vou deitar.
Bem para começar aqui a conversa vou falar de…? Ora
GAJAS!!! Não a esposa ainda lê isto. Politica? Também não… Já sei vou falar do
desporto favorito dos portugueses durante a condução, é isso algo tão comum de
ver na rua que até merece, ora cá vai:
A condução e a extracção do macaco do nariz
Pois é meus caros, este desporto que provavelmente já
terá cerca de 100 anos é algo que se vê sempre fazer nas estradas do nosso
pais, e quem sabe em todo o mundo. Reparem bem, se por acaso não o fizerem
também, que em qualquer semáforo vermelho se vê condutores completamente
entregues e empenhados com todas as suas forças na extracção daquele ouro
escondido, sim ouro, pois com a
dedicação que alguns o fazem aquilo só pode ser mesmo ouro. Alem disso devem
ter umas fossas nasais dignas de apresentar a qualquer mediador imobiliário
como sendo o T-2 mais limpo de sempre.
Há pessoas tão empenhadas em limpar as fossas que certa
vez vi um condutor de uma mota, parado num semáforo, num sitio qualquer de Portugal…Albufeira….Levantar
o visor do capacete para meter a sua gadanha narina a dentro e durante uns bons
segundos lá remexeu naquilo que parecia a segunda parte do filme “O resgate do
soldado Ryan”. Pois é, mas o final é que foi empolgante, tendo ali o “salvador”
retirado algo e ficado a olhar para a “obra” durante algum tempo, para depois
assim que o sinal ficou verde abanado freneticamente a mão na esperança que ali
o soldadinho se soltasse do dedo, acabando por ter que a mão ser esfregada na calça para ajudar no resgate.
Se não acreditam no que digo e se por ventura viverem
perto de Lisboa, façam o favor de quando
pararem no transito verem quanto em vosso redor o fazem, nunca viram aquele
condutor que vira o espelho do carro e abre a narina na direcção do mesmo,
quando digo abre é no fundo alargando a narina até quatro vezes o seu tamanho
ao ponto que dá para ver o cérebro. Depois ali ficam, arranca pêlo, arranca
animal, arranca pêlo, arranca moeda de 100 escudos perdida, arranca pêlo,
encontra indícios da Maddie, e assim por vários minutos, até freneticamente fazer do produto extraído uma bolinha e jogar a respectiva janela fora ou quem sabe para o tapete do carro.